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03
Mai20

A vacina e a sua demora

Para os menos e também para os mais esclarecidos sobre a "demora" de uma vacina para o covid-19, realizei esta pequena infografia que elucida um processo normal de produção de uma qualquer vacina.

Recentemente, o diretor geral de saúde do Reino Unido apontou que uma produção em massa em 2021 seria pouco realista. Mesmo a investigação em estado avançado da Universidade de Oxford, diz-nos que só daqui a 6 meses poderão chegar a algumas conclusões mais definitivas. Felizmente ou infelizmente, até à data e durante os próximos meses, o tratamento mais eficaz será certamente o distanciamento social e as regras de higiene.

Contudo, no final de todas as contas, será mais uma vez a ciência e o progresso científico a salvar a humanidade. Tal como o fez quando descobriu o mundo microbiano (bem lá atrás) e que os médicos e as parteiras deviam lavar as mãos e esterilizar todos os instrumentos que usavam; quando erradicou a varíola; quando reduziu estrondosamente a área do planeta infetada por mosquitos portadores de malária; ou quando conseguiu aumentar progressivamente os anos de vida que uma criança com um diagnóstico de leucemia pode viver. Com isto e não só durante estas fases críticas, defenderei sempre que os tratamentos científicos são milhares de vezes mais eficazes do que todo o resto da desinformação, demorem o tempo que demorarem na sua conceção.

Produção de uma Vacina_PsiVítor Saraiva.png

 

17
Abr20

Magia, onde andas tu?

Como os outros dizem em poucas palavras: priceless

"Não é giro? Eu acho giro. Então a medicina chinesa não deveria, contrariando toda uma épica ironia, ter posto cobro a este vírus, vindo ele de onde veio? Onde andam esses poderes bio-orgânico-quântico-curativos que os míopes dos médicos eram demasiado arrogantes para entender? Onde anda o vosso bastão, ou varinha, ou, até, a Força? Quando quem verdadeiramente trabalha nos fizer chegar uma vacina ou um fármaco eficaz, iremos então dissertar sobre o quão autistas nos fazem as vacinas, rejeitando tomá-las? Iremos deixar morrer os nossos avós, pais e mães, porque tal fármaco antiviral estará, como só poderia estar, cheio de químicos?"

"Recordámos que quem trata são os médicos, quem cuida são os enfermeiros, quem procura respostas são os cientistas. É ao seu saber que prestamos atenção. Acabou-se o recreio onde brincamos aos encantamentos, agora é hora de os adultos tomarem conta da situação. É que estudar custa. Interpretar o cunho epidemiológico de um vírus, compreender a fisiopatologia de uma doença ou laborar variantes vacinais para descortinar a sua eficácia requer anos de estudo, décadas de experiência e, porventura, séculos de conhecimento científico sobre nós acumulado. Isto não vai lá com poções de água destilada, com maçãs que vitaminam o sistema imunitário ou com o alinhamento dos chakras, perpetrado por “doutores” com o diploma tirado num quintal."

https://www.publico.pt/2020/04/16/ciencia/opiniao/esgotouse-tempo-magias-1912447?fbclid=IwAR33GYKVEAI9axJkSvOZ-MAu9tjRzsKoiSOx92HXB8Q5ag3S_CeEYeTEOww

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10
Mar20

COV-Informação

Sobre o COVID-19, mais conhecido como coronavírus, eis algumas considerações: - Sei que a informação tem de ser veiculada, mas de forma tão exaustiva como está a acontecer, não acho benéfico. Na minha ótica, alimenta a confusão, alarmismo e o pânico que são sempre dispensáveis nestas ocasiões.

- As pessoas, nos dias que correm, deviam ter mais critério nos cliques que fazem. Neste caso em concreto, os cliques mais fidedignos no acesso à informação mais pertinente e que deviam merecer a consulta de todos logo à priori são os seguintes: https://www.dgs.pt/corona-virus.aspx e https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019. Estão aqui todas as informações e comunicados relevantes a saber a cada minuto com o maior rigor. Tudo menos entrevistas em direto via Skype com pessoas infetadas pelo vírus.

 - [fôlego] As pessoas deviam também perceber que este fenómeno viral não se resolve com plantas ou ervas naturais do quintal, nem a ingerir quantidades milagrosas de vitamina C e/ou suplementos, nem a respirar fundo ‘ar puro’, nem a beber meio copo de água às 10 da manhã em ponto, nem a espetar agulhas na zona lateral do umbigo, nem com o uso de máscaras (os não infetados), nem com a receita milenar que consiste em meter meio alho e uma cebola debaixo do braço para reforçar o sistema imunitário, nem com teorias ignorantes da conspiração de que tudo isto é propositado e nem com a partilha de publicações não-oficiais nas redes sociais que fazem propagar uma única coisa: DESinformação. Nenhuma destas coisas que aqui mencionei demonstrou ou irá alguma vez demonstrar prevenir o contágio ou aumentar a probabilidade da pessoa sobreviver. NENHUMA.

 - Os mecanismos de contenção e os procedimentos que vão sendo considerados por todas as organizações e sistemas de saúde a funcionar por este mundo fora, juntamente com a Ciência que se encarregará de produzir uma vacina para o novo vírus, são os dois elementos que produzirão os verdadeiros efeitos que vamos observar a médio-prazo e que consistirá no combate efetivo a este fenómeno. Mesmo a propósito da produção da vacina, esse não é um processo que se realize num estalar de dedos, apesar de muitas pessoas não compreenderem isso. E também é bom lembrar para os mais esquecidos que é graças à Ciência que sabemos que este vírus existe.

 - Sobre a mortalidade associada ao vírus, felizmente, sabe-se que é baixíssima (em alguns casos, por exemplo na Coreia do Sul, abaixo de 1%). Sabe-se também dos grupos de riscos (faixas etárias mais elevadas). Sabe-se também, em relação a Portugal e a muitos outros países, que existirão vários constrangimentos (camas) caso se venha a considerar uma classificação de ‘pandemia’.

Por isto mesmo, e na minha opinião, nestas alturas é fundamental as pessoas serem bem informadas ou então simplesmente saberem-se informar de forma precisa e rigorosa. É meio caminho andado para que nem o desespero, nem o pânico passem a imperar. Temos também que confiar nas entidades responsáveis e neste caso em específico e em Portugal, a Direção Geral de Saúde está a fazer o trabalho que lhe compete.

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09
Jan20

As trilhas da conspiração

Uma das teorias de conspiração com inscrição garantida nas mais absurdas de sempre é a associação das trilhas brancas deixadas no céu pelos aviões. Há quem se pronuncie sobre a questão como sendo uma libertação de químicos que são largados de forma deliberada com diferentes fins (negativos, é claro). Os conspiradores apontam até a década de 90 como onde tudo isto começou, quando na realidade existem registos que remontam a décadas anteriores. Qual é que é a resposta antagónica a todas estas ilações surpreendentemente (ou não) proferidas por estes teóricos? 1. Trata-se de condensação que resulta de uma libertação de vapor de água com origem na queima do combustível; 2. Tendo em conta valores de altitude, humidade, temperatura, os rastos podem ser mais ou menos persistentes; 3. Os valores decorrentes da medição das substâncias estão dentro dos valores esperados (e.g., alumínio, básio). Os chamados "chemtrails" apontam a esta libertação deliberada de químicos pois "eles" (uuuh) têm como objetivo o envenenamento da população ou irradicação de certas parcelas da mesma. Pode não se acreditar, mas estes relatos chegam mesmo a ter repercussões (e.g., manifestações; petições). Pergunto eu: trilhas da conspiração, ou da paranóia?

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08
Jan20

O que faz o veneno é a dose!

Hoje em dia vão surgindo inúmeras questões que subjazem à dicotomia químico versus natural, especialmente prorrogada pelos adeptos de um estilo de vida alternativo, diabolizando certos aspetos relacionados com estes conceitos. As várias petições para a abolição do Monóxido de di-hidrogénio (MDH) são um exemplo disso, onde as pessoas basicamente proibiam, sem mais nem menos, a água. De repente lembraram-se de inventar um nome complicado para a coisa (como fazem na maior parte das vezes) quando sabemos perfeitamente que esse MDH é composto por um átomo de oxigénio e dois átomos de hidrogénio (cheguem lá sozinhos). Infelizmente, assim são as campanhas de diabolização e de baixíssima literacia científica que percorrem muitas frações da população. Um outro exemplo é a grande campanha de medo que prolifera sobre os rastos dos aviões (supostamente libertações enormes de químicos nocivos, quando tudo pode ser simplesmente explicado segundo leis da física e da química).

Vamos a passos simples de compreensão? 

O termo químico pode ser definido em algo artificial ou sintetizado e constitui-se como um conjunto de átomos ou moléculas. O facto dos produtos serem chamados de "naturais", não quer dizer que sejam desprovidos de químicos. Vejamos: espécies de cogumelos; plantas medicinais como a dedaleira; a ricina; ou a toxina botulínica da qual se obtém o botox. Ou seja, a forma simples como se apresenta esta distinção entre químico e natural, não faz sentido e nem é suficiente para realizar qualquer julgamento.

Querem mais? Se pegarmos na definição básica que apresentei de "químico" chego à seguinte conclusão:  não há nada na natureza que não seja constituído por átomos e moléculas, ou seja, são inevitavelmente elementos químicos. Uma pessoa quando pensa que pode "abusar" do tratamento "natural" está redondamente enganada. Estes mesmos produtos ditos naturais têm princípios ativos que são substâncias químicas que provocam efeitos e cuja dose para além do recomendado pode ser tóxica. Nota: é claro que aqui já nem incluimos o Oscilococcinum feito de água e açucar. Com tantas diluições já nem se discute aqui a sua naturalidade!

E para quem considera que a medicina está de costas voltadas para o estudo dos benefícios das plantas medicinais, peguemos no exemplo da casca do salgueiro que é profundamente prejudicial para o estômago, apesar de analgésica e anti-inflamatória. Os cientistas acabaram por pegar no seu princípio ativo (ácido salicílico) e isolou o composto transformando-o em ácido acetilsalicílico com muito menos efeitos secundários. Espantem-se, foi assim que nasceu a aspirina que é só um dos medicamentos mais utilizados do mundo.

As substâncias químicas estão presentes em toda a parte. O que nos interessa saber é qual é a substância e qual a quantidade. Daí o título deste artigo se chamar: o que faz oveneno é a dose. Qualquer que seja a substância, tem o seu potencial letal. Umas substância são mortais com pequeníssimas quantidades, outras precisam de quilogramas para atingir essa dose letal. 

Ideia: nem tudo o que é apresentado como "natural" é necessariamente mais seguro. Por exemplo, os suplementos de amigdalina (substância presente nos caroços dos pessêgos e ou em algumas plantas - nota: promovida por "curas naturais") sujeitam o corpo a altas doses da substância que podem levar a intoxicação e entre outros efeitos secundários graves. Esta mesma amigdalina apesar de estar presente em alimentos, encontra-se em doses baixas e por isso é considerada uma ingestão saudável. Embora estes individíduos promotores apresentem ambiciosos objetivos (e.g., cura ou abrandamento de questões cancerígenas), os estudos cientificamente orientados falham consecutivamente nas replicações. Este é apenas um exemplo. A propagação destas ideologias podem formar verdadeiros casos de saúde pública, tendo em conta que as pessoas estão a agir de uma forma deliberada e não consciente e que na grande e largíssima maioria dos casos estas permissas apresentadas por naturalistas só não curam como realmente podem ser perigosas.

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05
Jan20

Explorar o mito dos 10%

Certamente já ouvimos todos falar de uma até bastante eloquente o seguinte: "só usamos 10% do nosso cérebro, imaginem quando descobrirem o que podemos fazer com os outros 90%". De uma forma categória e também eloquente digo: é um mito. Não se sabe muito bem a fonte inicial da propagação deste mito, mas é um facto que observamos na literatura alguns dados que foram sendo publicados com a apresentação desta ideia. Iniciamos em 1907 com William James num artigo publicado na Science, posteriormente citado em 1936 por Dale Carnegie's. Paralelamente coexistiu em alguns momentos a ideia de que os neurónios apenas constituem apenas 10% de todas as células do cérebro. Adicionalmente, temos a propagação destas ideias fantasiosas pela televisão, séries, documentários, revistas e filmes que ajudam a que um mito se multiplique como uma verdade (infundada). Infelizmente, toda esta argumentação é sustentada em nada, ou melhor, é sustentada numa "simples" falta de informação. Por conseguinte, vamos a factos:

-  Técnicas de observação do cérebro como o PET (positron emission tomography) ou o fMRI (functional magnetic resonance imaging) mostram que a maioria do cérebro não está em descanso. Ao longo dos nossos dias, cada parte do nosso cérebro é usada dependendo das diferentes atividades que vamos realizando.

De uma forma sucinta, importa refletirmos ainda sobre as seguintes ideias que nos levam a respostas esclarecedoras:

- se só usamos 10% do nosso cérebro, então o dano causado a determinadas zonas não deviam ter nenhum efeito. A neurologia em nenhum momento observa isso.

- de uma perspetiva evolutiva, é altamente improvável que tenhamos guardado ali um lugar para os tais 90% e que só tenhamos usado 10%.

- não só o PET, o fMRI mas também técnicas como o CT (computed tomography), mostram que mesmo a dormir não existem áreas que estão "desligadas"

- uma ideia simples: neurónios que não são usados, têm tendência a morrer.

Este é daqueles grandes mitos que muito para além de ouvirmos simplesmente o que os cientistas dizem sobre o mesmo, quase que basta só (não suficiente) refletirmos sobre algumas permissas da nossa existência.

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02
Jan20

Admirável Mundo Novo da Ciência

Para os verdadeiros céticos (que sabem a verdadeira definição da palavra), para aqueles que vibram com a Ciência e também para os que a conseguem valorizar de alguma forma, este é dos melhores blocos que eu já vi a passar num telejornal da noite. Num mundo em que, por exemplo, existem pessoas (gravemente desinformadas) a acreditar numa terra plana, que a vacinação contrai doenças e que os "químicos" são um ultraje para a sobrevivência [os exemplos são infindáveis, mas ia tornar isto muito assustador], existem os verdadeiros profissionais que contribuem efetivamente para o avanço do nosso mundo. São estes profissionais e nomeadamente a verdadeira Ciência que nos tem trazido e continuará a trazer as respostas mais exatas para os pequenos, médios, grandes e enormes problemas e/ou questões da nossa humanidade. Cada episódio vale a pena de ser visto. O nosso cérebro agradece. Eu cá senti os meus níveis de dopamina a subirem ligeiramente. Uma espécie de goosebumps, mas na massa encefália.

Link da Mini-Série: https://sicnoticias.pt/programas/admiravel-mundo-novo1

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29
Dez19

O Papa e a ferida dos jovens

Confesso que não sou um seguidor assíduo das declarações do representante da Igreja Católica, mas parece-me que aqui acabou por tocar numa ferida que subjaz ao grande fenómeno das faixas etárias mais jovens: o uso excessivo e inadequado das tecnologias, nomeadamente enquanto se tenta que a criança coma a sopa toda. Desengane-se quem pensa que o vício é exclusivamente dos filhos. O vício é mútuo. Um, pela prática direta do uso (e.g., existem dados que apontam que crianças de 18 meses veem uma média de 14 horas de televisão por semana). O outro, pela prática direta de recorrer a essa mesma estratégia para obter um fim teoricamente agradável (exemplo: para a criança parar a birra). A propósito deste tema, eis o que a literatura científica recentemente nos disse [investigação datada de novembro de 2019, Poulain e colaboradores]: verificaram que um maior tempo dispendido no uso das tecnologias por parte das crianças estava associado a mais problemas de comportamento, mais sintomas relacionados com a inatenção e a hiperatividade e a um comportamento prosocial mais deficitário. São factos que, a meu ver, resistem às mais que vastas argumentações.

07
Nov19

A falácia do Pensamento Positivo

Se eu afirmar que o pensamento positivo é uma enorme falácia que é defendida pelos eternos positivistas desta vida, alguns 'escritores' de blogs sobre saúde e bem-estar e  alguns autores de livros de auto-ajuda, é muito provável que me esteja a atirar para um buraco de ostracização onde à superfície estarão obviamente as pessoas que defendem tal conceito. Reparemos: sem consultar um livro de auto-ajuda (prometo), o pensamento positivista mais célebre é o tal "vai tudo correr bem, não te preocupes" [já nem falemos na questão de que pensar isto mil vezes seguidas vai fazer com que provavelmente possar acontecer algo positivo - mundos esotéricos deixo para os lunáticos]. Agora vamos realmente pensar no que é que este tão ilustre pensamento positivo nos vai ajudar na prossecução de qualquer que seja o meu objetivo ou qualquer prossecução na resolução do problema com que me estou a deparar. Mas não adianta pensar muito tempo, pois dificilmente encontraremos uma resposta efetiva. Dá para debitar muita teoria sobre este tema, mas acho sempre muito mais interessante um convite à breve reflexão. Este assunto é também uma das milhões de razões que vai de encontro a uma ideia muito real e que eu defendo perentoriamente: nem todos sabem o que é A Psicologia, nem todos sabem DE Psicologia, nem todos sabem as funções dos nossos comportamentos, das coisas que sentimos ou que pensamos e que os ditos "psicólogos da vida" vivem somente num mundo fantasioso.

Se eu deixar as reflexões de parte e proporcionar aqui um mini momento científico, será interessante referir um estudo de 2014 realizado na Universidade da California: este estudo dividiu 101 alunos em 3 grupos. Ao grupo 1, fizeram com que estes pensassem que iam obter uma boa nota no próximo exame (pensamento positivo), no grupo 2 fizeram com que estes pensassem no processo de estudar e fazer o exame (pensamento orientado para a própria função), e no grupo 3 não fizeram qualquer tipo de intervenção. Curiosidade dos resultados obtidos: os alunos do grupo 2 tiveram melhores notas que os alunos do grupo sem intervenção. E o grupo 1 (pensamento positivo) teve piores resultados do que o grupo 3. 

Estudo referido: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0146167299025002010

30
Set19

Desmistificar os Mistificadores?

O fundamentalismo e o histerismo foram muito felizes (ou não) no século XIX e XX, mas parece que voltaram desta vez para atacar a Agricultura, as Vacas e a Carne em geral de violentarem estrondosamente e catastroficamente o efeito de estufa através da emissão de gases poluentes. Para este caso, será que duas imagens valem mais do que mil palavras?

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A largar foguetes, felizes e contentes estão certamente as Indústrias da Energia, do Petróleo e do Carvão. Ou então os responsáveis por Coimbra, onde com a decisão muito democrática e sustentada do corte de vaca nas cantinas universitárias já nem precisam de reduzir milhares de estacionamentos e de promover veemente o uso de transportes públicos.